Descubra como os arquétipos podem te ajudar a encontrar um amor!

O que são arquétipos?

O que são arquétipos?

É impossível deixar de consumir assuntos sobre arquétipos atualmente. Todas as redes sociais estão obcecadas pelo poder dessas figuras na vida das pessoas! O significado da palavra arquétipo já explica seu uso:

A palavra “Archétypos” é formada pela raiz arché, cujo significado é arcaico, antigo; e typos, que significa impressão, marca. Uma marca antiga, que todos já tiveram acesso e que fica na nossa mente, feito uma impressão. Não sabemos exatamente sua essência de primeira, mas quando paramos para observar compreendemos como nos afetam. 

Essas “marcas” podem ser utilizadas para qualquer propósito: ganhar dinheiro, ajudar na dieta, fazer amigos e principalmente: encontrar um amor. Eu mesma usei o poder dos arquétipos para entender melhor o que eu buscava de um relacionamento.

Um engano comum é acreditar que arquétipos são conectados à magia. Os arquétipos são símbolos utilizados pelo nosso inconsciente para nos ajudar a alcançar um objetivo. Podem ser ativados ou desativados, podem levar alguns dias ou meses para começar a ter efeito. Os arquétipos treinam nossa mente e vão se ajustando conforme nossas reflexões e desejos. Por isso, na hora de usar arquétipos de amor, é muito comum as pessoas atraírem algo que não querem.

Mas porquê isso acontece?

Como funcionam arquétipos de amor?

Quando pensamos em usar um arquétipo do amor, logo pensamos em algumas opções:

1. Vou usar para atrair a pessoa que eu já gosto;
2. Vou usar para começar a namorar;
3. Vou usar para superar um amor do passado com alguém novo.

É, minha amiga… Essas três opções estão erradas.Quando você usa arquétipos com um desses propósitos, a chance de atrair relacionamentos imaturos e efêmeros é grande. Na verdade, arquétipos se importam muito mais com a pergunta do que com a resposta. Você pode já estar usando um arquétipo, mas ele não te dá resultado por um simples motivo:

Ele não é realista com o seu verdadeiro desejo

Não é sobre a pessoa, é sobre você. Também não é sobre ter um namorado, afinal ter um namorado é a coisa mais fácil do mundo. A dificuldade está em encontrar um parceiro, um amor, alguém que está comprometido com a relação. E sobre superar um amor com outro, nem se fala, é uma bomba prestes a explodir! É como colocar só um band-aid em uma ferida aberta toda infeccionada.

Desta forma, os arquétipos de amor precisam ser ativado só depois de você entender o seu funcionamento de verdade, alcançando a raiz do seu desejo.

1. Eu não quero atrair a pessoa que eu já gosto, pois não é sobre ela. Eu quero um amor que me perceba, que goste de mim por quem eu sou sem eu precisar forçar;
2. Eu não quero um namorado, eu quero um relacionamento construído com maturidade, compromisso e cuidado, eu quero uma conexão real;
3. Eu não quero um novo amor para superar o antigo: eu quero me sentir bem comigo mesma, quero me amar.

Desta forma os arquétipos podem ser usado para: 

1. Atrair pessoas que gostem de você por quem você é e que estejam alinhados aos seus objetivos; 
2. Amar e ser amada com compromisso e maturidade;
3. Reforçar minha autoestima e confiança, me amar e me respeitar

Os arquétipos mais populares

Muitos arquétipos para “atrair um amor” começaram a se popularizar nos últimos anos, entre eles alguns bem famosos: Cleópatra, Marilyn Monroe, Sereia… Virou uma verdadeira terra de ninguém essa história de arquétipos, porque virou uma fórmula e não um espaço onde você pode criar e construir seus objetivos.

Ele não vem de fora para dentro, é o contrário: você faz a si mesma perguntas e aí sim ativar um arquétipo. Acredite, o arquétipo certo já está dentro de você, só falta estudar, refletir e procurar.

Desta forma, não caia na mentira de pegar fórmula pronta de um arquétipo, ele tem poucas chances de funcionar. Não tenha medo de ser original e procure dentro da pergunta a resposta!

Como escolher o melhor arquétipo?

Sobre procurar dentro da pergunta a resposta, darei um exemplo que vivi:

Comecei a estudar arquétipos em 2021, momento em que estava solteira já fazia 6 anos e muito bem com isso. Finalmente fiz o processo de me amar e me respeitar, de me conhecer e gostar da minha solitude. Porém senti a vontade de amar de verdade e construir um relacionamento maduro com alguém que tinha planos parecidos com os meus. Fiz uma listinha com valores inegociáveis para a relação funcionar:

Ser responsável e comprometido com o que fala e faz;

Participar da rotina da minha família;

Ser sensível consigo mesmo e comigo.

Essa listinha me ajudou a entender o que eu procurava: um parceiro de vida, alguém com quem fazer planos. Não só um namorado, um boneco que eu controlo e sim uma pessoa que eu admiro e respeito. Depois dessa listinha, o uso dos 12 arquétipos ficou mais simples: a resposta não estava no arquétipo do amante nem do explorador. Para mim, o herói fez sentido por um simples motivo: precisa ser alguém que eu admiro e que me admira, alguém comprometido com o que faz, corajoso para lidar com crises do dia a dia, uma pessoa boa. 

Usei o arquétipo do herói, escolhi um herói da mitologia conhecido: Davi. Antes dele eu tinha usado uma lista enorme e todos sem sucesso:

Hugh Grant em “Um Lugar Chamado Nothing Hill”: Não deu certo porque é um personagem raso de filmes que temos acesso por menos de duas horas. Vale mais a pena procurar um símbolo que tenha uma construção histórica na nossa mentalidade.

Hades: Pode dar certo para outras pessoas, mas não deu certo pra mim pois a intensidade de Hades e sua essência autodestrutiva me deixaram confusa. Atraíram rapazes com traumas que eu não conseguia lidar.

Cachorro: Esse foi o mais absurdo que eu tentei, mas na época eu estava numa fase em que queria um namorado que fosse meu amigo e adivinha? Arranjei um monte de crushes platônicos: nenhum com conexão emocional e sexual. 

E então tentei Davi. Comprei uma estátua pequena de gesso do Davi de Michelangelo, estudei sobre a história dele, o pequeno Davi que derrotou um gigante e se tornou maior que seu rival, um homem justo e corajoso, inteligente e que tinha como maior motivação proteger quem amava e viver em paz. Claro que não era perfeito e seus estudos trazem também um líder rígido, muito teimoso às suas crenças e impulsivo, mas nenhum arquétipo terá apenas perfeição. Você o ativa ciente de que terão sombras, mas o foco é na lista, lembra? A lista direciona sua mentalidade para a essência do arquétipo escolhido.

Davi funcionou e me trouxe um amor tranquilo, cheio de compromisso e sensibilidade, com alguém que luta pela nossa relação comigo. Porém foram bons dois anos até encontrar alguém realmente legal e lembre-se: o arquétipo ajuda com o objetivo, mas existe o trabalho diário de ajustes e manutenção no relacionamento, não é um conto de fadas perfeito sem conflitos e vulnerabilidade.

Hoje em dia eu desativei Davi e agora uso o arquétipo do jardim, que tirei do baralho cigano: nossa relação é um jardim a ser mantido diariamente e que nem sempre é fácil, mas vale a pena e enquanto valer a pena, eu sigo cuidando desse lindo jardim que construímos juntos. Claro que usei tarot, faz parte da minha essência! Pense nisso: quais elementos fazem parte da sua essência?

Concluindo

O uso de arquétipos é uma jornada de autoconhecimento profunda e repleta de aventuras. Você ativa um arquétipo, testa, observa os efeitos, mantém por um tempo e depois desativa ou o utiliza por toda a vida, como é o meu caso com o místico arquétipo da bruxa, que nutre minha essência. De todo modo, o importante é se manter fiel à sua essência e, é claro, criar.

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