maio 27, 2024

Tudo que eu sempre quis falar sobre karma

Olá, minhas musas! Hoje, nosso post será um pouco mais descontraído, pois estou revoltadíssima com toda a pataquada que a gente lê sobre karma nessa internet! O karma virou sinônimo de castigo, da cruz pessoal que carregamos, de todos os nossos erros apontados e empacotados dentro de uma expressão que não tem nada a ver […]

Olá, minhas musas!

Hoje, nosso post será um pouco mais descontraído, pois estou revoltadíssima com toda a pataquada que a gente lê sobre karma nessa internet! O karma virou sinônimo de castigo, da cruz pessoal que carregamos, de todos os nossos erros apontados e empacotados dentro de uma expressão que não tem nada a ver com isso.

O karma tem raízes na cultura oriental, e por isso nossa mente ocidental sente dificuldade em entender o termo. Vocês sabem que eu amo filosofia oriental, né? Ela não tem tantos dos dogmas católicos, por isso conseguimos performar nossa trajetória de vida sem tanta culpa e medo. Esse medo do karma que tantos possuem vem da culpa católica de ser punido e da dualidade entre céu e inferno, Deus e o diabo.

Todavia, o karma não está nem aí para sua moral, se você está sendo bom ou ma, se você é anjinho ou diabinho. Ele tem uma regra clara: ação e consequência. O karma aborda um tema que muitas criaturinhas humanas temem só de pensar: responsabilidade. Assim como o retorno de Saturno na astrologia, o karma ilumina a consequência de nossas ações e como estamos absorvendo aprendizados e episódios traumáticos. Pode ser ruim, pode ser bom, depende de como agimos e lidamos com o ato. Principalmente como lidamos com cada ato e situação, porque algumas coisas (muitas), não estão sob nosso controle absoluto. É como lidamos que importa e é isso que o karma quer saber!

O karma nunca é uma pessoa, um evento, e muito menos, MUITO MENOS A MORTE! Eu não sei quem foi o infeliz que associou karma a morte, é como associar uma caneta bic a um arranha-céu de 30 andares. Quando eu fiz o Reels falando que o karma do Michael Jackson tinha a ver com vícios, boa parte desavisada concluiu que o seu karma com vício o fez morrer? E que vícios tem diretamente a ver com drogas? Minhas musas, se você está lendo esse conteúdo, saiba que sua interpretação de texto está a anos luz do grande público. Ninguém quer aprofundar e estudar mais nada parece, fica todo mundo dando corda para Reels de 1 minuto que eu uso para barbarizar do que em uma série de conteúdos robustos sobre karma. Todo mundo num grande jardim de infância chorando sujo de suco de laranja.

O karma muda conforme vamos vivendo e crescendo. Exemplo: posso reduzir meu karma em Escorpião na Casa 10 e meu arcano pessoal dos Enamorados como “karma com trabalho”, mas como isso se revela em minha história? Nos apropriamos pouquíssimo de nossa história, desta forma, como vamos evoluir? Meu karma com trabalho não envolve só profissão, carreira ou futuro, envolve tudo isso junto e em tempos diferentes! Meu karma se revelou através de três burnouts, mas também de construir minha empresa e entender minha vocação. Meu karma se revelou quando eu me desenvolvi como profissional, mas também quando estou em crises profissionais. Meu karma me abraça, mas também me disciplina. Ele é um parceiro, não um castigo! Não existem culpados a serem caçados quando se trata da nossa jornada de autoconhecimento, da nossa saúde espiritual. Merdas acontecem, bênçãos também. A infantilidade coletiva mascarada de intelectualismo é que nem coca zero: não tem um mísero nutriente para o nosso corpo e mente.

Então, da próxima vez que você ouvir falar de karma, lembre-se: ele não é um juiz divino apontando seus erros, mas sim um reflexo das suas próprias ações e escolhas. Vamos deixar de lado a culpa e o medo, e abraçar a responsabilidade por nossa própria jornada, amadurecer de forma consciente, sem ter medo do mundo! Colocar a si mesmo ou qualquer outra pessoa como vilão ou vítima absoluta de uma situação só indica imaturidade, voltamos para a coca zero sem nutrientes, entende?

Quando você descobre seu karma, não é para ser com o intuito de “resolver ele” ou de “acabar com ele”. Ele é você. As ferramentas que eu utilizo seguram um espelho HD plus mil que diz: “essa parte sua que você ignora, tá vendo? ela precisa de você”. Karma não é castigo, karma é responsabilidade e auto acolhimento. 

Quer saber mais sobre karma? Deixa marcado na sua agenda: dia 06/06 vou fazer uma live especial sobre esse tema e lançar um serviço completo para a gente entender de uma vez por todas qual o seu karma!

Te vejo em breve, minha musa!

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